quarta-feira, 25 de abril de 2012

DICA DE FILME: LUTERO



O filme é alemão, berço do luteranismo. A história, dirigida por Eric Till, retrata a vida de Martinho Lutero desde o celibato, passando pela faculdade até se transformar no mito.
Tenho uma crítica do ponto de vista histórico sobre o filme: o tratamento dispensado por ele aos "anabatistas" liderados por Thomas Muntzer. Lembrem-se que ele condenou a ação dos camponeses.
Ótimo elenco (Joseph Fiennes (Shakespeare apaixonado) é Lutero, Alfred Molina (Homem-Aranha 2) empresta seu talento ao cobrador de indulgências Johann Tetzel, Bruno Ganz faz o reverendo Johann von Staupitz, pai espiritual de Lutero, Peter Ustinov interpreta o príncipe Frederico o sábio.), figurino, maquiagem e cenário.

DROGAS DO SERTÃO


Alguns alunos sempre me questionam:

- Mas, Taci, cravo e canela não eram especiarias vindas do Oriente?

- Sim, mas havia aqui na América Portuguesa também.

Dessa forma, resolvi colocar aqui um trecho de um dos mais conceituados historiadores do Brasil, Caio Prado Júnior. Apesar de sua orientação marxista, hoje criticada, é inegável o seu papel como pesquisador do “Brasil Colônia” sob a óptica econômica:

“Encontraram os colonos na floresta amazônica um grande número de gêneros naturais aproveitáveis e utilizáveis no comércio:o cravo, a canela, a castanha, a salsaparrilha e sobretudo o cacau.Sem contar a madeira e produtos abundantes do reino animal: destes últimos, são em particular a tartaruga, bem como os seus ovos,e o manacuru (peixe-boi) que servirão em escala comercial. Sem estas fontes de riqueza, teria sido impossível ocupar o grande vale. Os colonos não o teriam procurado, os missionários não encontrariam base material de subsistência para manter seu trabalho de catequese dos indígenas.”

(In: PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1996. pg. 211)

terça-feira, 24 de abril de 2012

O QUE ESTUDAR PARA EXPANSÃO MARÍTIMA

Que Expansão Marítima é um assunto mais do que queridinho dos vestibulares, vocês sabem. Mas a grande tendência nesse assunto, são os conhecimentos sobre a África antes da chegada dos europeus. A FGV, então!!!! Ela vem pedindo sistematicamente esse assunto nas últimas provas. aí vai uma bem recente:

(FGV 12) Leia o texto: “Após os primeiros contatos particularmente violentos com a África negra, os portugueses viram-se obrigados a mudar de política, diante da firme resistência das populações costeiras. Assim, empenharam-se, principalmente, em ganhar a confiança dos soberanos locais. Os reis de Portugal enviaram numerosas missões diplomáticas a seus homólogos da África ocidental. Assim, entre 1481 e 1495, D. João II de Portugal enviou embaixadas ao rei do Futa, ao koi de Tombuctu e ao mansa do Mali. Duas missões diplomáticas foram enviadas ao Mali, mostrando a importância que o soberano português atribuía a esse país. A primeira partiu pelo Gâmbia, a segunda partiu do forte de Elmina. O mansa que as recebeu, Mahmūd, era filho do mansa Ule (Wule) e neto do mansa Mūsā. (...)”. (Madina Ly-Tall, O declínio do Império do Mali. In Djibril Tamsir (editor), História geral da África, IV: África do século XII ao XVI )

No contexto apresentado, o Império português mudou a sua estratégia política, pois

a) encontrou um povo que desconhecia o uso da moeda na prática comercial.

b) descobriu tribos que não passaram pelas etapas do desenvolvimento histórico, como o feudalismo.

c) reconheceu a presença de um Estado marcado por sólidas estruturas políticas.

d) identificou a tendência africana em refutar todas as influências externas ao continente.

e) percebeu na África, em geral, a produção voltada apenas para as trocas ritualísticas.

Resolução Alternativa C



Dúvidas? É só entrar em contato.

GABARITO EXPANSÃO MARÍTIMA E COLONIALISMO

01 - B
07 - D
13 - D
19 - C
25 - D
02 - C
08 - B
14 - B
20 - A
26 - D
03 - A
09 - B
15 - E
21 - E
27 - C
04 - A
10 - C
16 - C
22 - C
28 - B
05 - C
11 - B
17 - B
23 - E
29 - C
06 - A
12 - D
18 - A
24 - A
30 - E


quarta-feira, 18 de abril de 2012

A ORIGEM DO HOMEM AMERICANO

A hipótese mais tradicional sobre a ocupação da América é aquele que supõe que levas migratórias oriundas da Ásia, penetraram no continente através do Estreito de Bering, no período final da Era do Gelo, por volta de há cerca de 11 mil anos . No entanto, desde a década de 1990, a teoria Clóvis, como foi chamada, vem sendo questionada em função de novas descobertas arqueológicas.

“No sul do Chile, descobertas demonstraram que o ser humano ocupava a região havia pelo menos 14,5 mil anos. O pesquisador Walter Neves, da Universidade de São Paulo (USP) defende que teria havido dois fluxos principais de imigrações para América, através do Estreito de Bering: o primeiro ocorrido há aproximadamente 14,5 mil anos, era composto por indivíduos que apresentavam características parecidas com a dos africanos e aborígenes australianos. O segundo ocorrido por volta de 11 mil anos, era composto por indivíduos de origem asiática.”

“Outro grupo de cientistas acredita que durante a última glaciação, há cerca de 18 mil anos, o tamanho das geleiras  entre a Sibéria e a América impossibilitaria a passagem pelo Estreito de Bering, o que os teria feito vir pelo Oceano Pacífico. Alguns cientistas discordam da origem asiática e sustentam que o homem americano teria origem africana e polinésia e teria chegado à América pelo Oceano Pacífico, há 15 mil anos.”

“A arqueóloga brasileira Niède Guidon, em estudos realizados no município de São Raimundo Nonato, no Piauí, encontro artefatos e restos de fogueiras de mais de 33 mil anos. A pesquisadora acredita que o homem chegou à América há pelo menos 50 mil anos, vindo da África pelo Oceano Atlântico. No entanto, ainda não foram encontradas evidências fósseis de Homo Sapiens com essa idade.”

(Braick, Patrícia Ramos; Mota, Myriam Becho. História das cavernas ao terceiro milênio,2. Ed – São Paulo: Moderna, 2010. P.46)

O SÍTIO ARQUEOLÓGICO DA PEDRA FURADA

“Trata-se do sítio arqueológico mais polêmico do mundo, e um dos mais agrestes e deslumbrantes também. A Pedra Furada é um bloco rochoso avermelhado de 150 metros de altura que se ergue em meio à vastidão desolada da caatinga, no município de S. Raimundo Nonato, no sudoeste do Piauí. Foi ao pé desse paredão arenítico, numa gruta adornada por centenas de pinturas rupestres chamada de Toca do Boqueirão, que a pesquisadora Niède Guidon encontrou os vestígios arqueológicos mais controversos dos últimos tempos. São apenas pedaços de carvão...A diferença é que as cinzas desenterradas da Toca do Boqueirão podem pertencer a fogueiras acesas há mais de 50 mil anos.”

“Se os carvões encontrados por Niède Guidon de fato forem indícios de fogueiras acesas por seres humanos, toda a teoria da ocupação da América terá que ser revista.”

“...para além de qualquer polêmica, a Pedra Furada, a Toca do Boqueirão e a região adjacente forma um deslumbrante conjunto natural. Toda a área faz parte do Parque Nacional da Serra da Capivara, criado em junho de 1995 e desde 1986 tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. No parque, de mais de 1300 Km2, há 400 sítios arqueológicos, dos quais 260 com pinturas rupestres. Só na Pedra Furada são mais de mil. Pintadas com uma mistura de óxido de ferro, cera de ouvido e esperma diluídos e água, eles registram, com requinte visual e vigor narrativo, o cotidiano, o mundo natural e o universo espiritual do povo que as concebeu e realizou. Tais pinturas, porém, foram feitas há cerca de 12 mil anos – quase 30 mil anos depois de terem ardido as fogueiras da discórdia.”

(História do Brasil, Folha de São Paulo, 1997, p. 08)

Aqui vai anexo um acesso (blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/parque-nacional-da-serra-da-capivara) para vocês verem imagens e outras informações sobre o Parque nacional da Serra da Capivara. Como acontece na maioria dos casos no Brasil, o abandono e o descaso pelo patrimônio histórico e cultural também se fazem presentes aqui. O Parque vem sofrendo depredações sistemáticas, pela caça, pelo desmatamento e a exploração de calcário, e em alguns casos pichações nas grutas.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

GABARITO BAIXA IDADE MÉDIA E CULTURA MEDIEVAL

BAIXA IDADE MÉDIA

01 - D
06 - E
11 - B
16 - E
21 - A
26 - D
31 - D
02 - E
07 - D
12 - B
17 - B
22 - A
27 - D
32 - C
03 - C
08 - B
13 - E
18 - B
23 - D
28 - D
33 - C
04 - A
09 - E
14 - D
19 - A
24 - E
29 - D
34 - D
05 - A
10 - B
15 - B
20 - A
25 - C
30 - C




CULTURA MEDIEVAL

01 - B
05 - A
09 - E
02 - C
06 - E
10 - B
03 - B
07 - E
11 - A
04 - E
08 - A
12 - A


DICA DE LIVRO

Como prometido, vai uma sugestão de livro muito bacana, fácil e gostoso de ler: A VIAGEM DO DESCOBRIMENTO - A Verdadeira História da Expedição de Cabral, de Eduardo Bueno, Coleção Terrras Brasils.
Como o próprio título sugere, trata-se de uma análise do jornalista Eduardo Bueno,  sobre essa expedição que é considerada o marco inicial do Brasil "civilizado".

Vou reproduzir um pequeno texto, no qual é retratada a comida a bordo de uma nau ou caravela no período:

"A base da alimentação a bordo era um biscoito duro e salgado 'via de regra todo podre das baratas e com bolor mui fedorento'. Tais biscoitos, cuja fabricação se confunde com a própria história da navegação, eram assados em fornos reais, como o do vale de Zebro, em Lisboa, onde, entre 1505 e 1507, se produziram mais de mil toneladas (o equivalente a 2,5 milhões de rações diárias)".
"... Cada homem a bordo tinha direito a uma canada (1,4 litro) diária de vinho. A água, para beber e cozinhar, também era fornecida à razão de uma canada por dia. Armazenada em tonéis de madeira pouco apropriados, cheirava sempre muito mal por causa do ciclo natural da reações químicas. Infecções e diarreias eram muito comuns".

terça-feira, 10 de abril de 2012

GABARITO IMPÉRIO BIZANTINO E ÁRABE

01 - B
05 - D
09 - B
13 - A
02 - A
06 - D
10 - E
14 - C
03 - B
07 - A
11 - E
15 - E
04 - D
08 - B
12 - E
16 - C

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Carta aberta ‘detona’ trabalho de parlamentares na Câmara

JORNA A CIDADE - Quarta, 04 de Abril de 2012 - 09h33 ( Atualizado em 04/04/2012 - 10h45 )
Monize Zampieri
Panelaço 3: Manifestante usa a tribuna para criticar os vereadores, que se calam
Os 20 vereadores foram humilhados ontem (3), na Câmara, durante leitura de uma carta aberta de repúdio ao aumento de quase 40% no próprio salário para a próxima legislatura. O documento foi lido na tribuna da Casa de Leis por um representante do grupo, que promoveu seu terceiro manifesto e manteve os cerca de cem participantes, mobilizados por meio do ‘Facebook’. Vereadores silenciaram.
A carta exigia a revogação do aumento do subsídio e do aumento do número de cadeiras para 2013, além da retratação do presidente da Câmara, Cícero Gomes (PMDB), devido à atitude de um de seus assessores durante o protesto de terça-feira da semana passada - que acabou sendo a única solicitação atendida.
"Entendemos que a Câmara de Ribeirão Preto não está apta a representar os interesses da sociedade ribeirão-pretana. Entendemos que tais deliberações da Câmara representam um desrespeito ao povo de Ribeirão Preto", leu o professor de História e universitário Jonas Paschoalick.
O documento ainda menciona que a Câmara de Ribeirão Preto é recordista nacional em projetos inconstitucionais e que mais de 50% dos projetos apresentados pelos vereadores no segundo semestre de 2011 se destinam a nomear ruas e praças.
"Entendemos que o aumento no subsídio dos vereadores, votados por estes, representa um abuso do poder político e a ratificação da equivocada profissionalização da política", destacou. "Esse acréscimo de vereadores em nada aperfeiçoa a representatividade da população ribeirão-pretana", acrescentou.
Os vereadores ouviram atentamente à carta, que dizia também que os "atos realizados só reafirmam o caráter coronelista que tem a gestão desta casa. Deixa clara uma confusão entre o público e o privado quando aqueles que foram eleitos para representar o povo, ao invés de o fazerem com orgulho, fazem em defesa de interesses particulares".
"Ao invés de se dirigirem aos eleitores com respeito e consideração, usurpam a cidadania e a democracia participativa com atitudes autoritárias", diz a carta.
Cícero pede desculpas por assessor
O presidente da Câmara, Cícero Gomes (PMDB), pediu desculpas aos manifestantes por seu assessor José Donizete Paixão ter rasgado e descartado no lixo documento que o grupo "jogou" para os vereadores no manifesto de terça-feira passada. "Eu não respondo pelos atos do meu assessor, mas, se causou indignação, peço desculpas", declarou.
A indiferença dos vereadores à carta aberta e aos pedidos de revogação do reajuste aumentou a revolta dos manifestantes, que pretendem voltar à Câmara, na próxima semana. "Demos o nosso recado hoje, mas exigimos as revogações", declarou Jonas Paschoalick.
Os manifestantes permaneceram em silêncio durante as votações, mas emendaram gritos de protesto ao perceberem que os vereadores não se pronunciariam. Dentre eles: "Revoga o seu aumento, sou eu que te sustento", "20 bastam para Ribeirão" e "Não reeleja", além de cantarem o Hino Nacional.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

GABARITO ALTA IDADE MÉDIA

01 - E
05 - A
09 - A
13 - A
17 - E
21 - D
25 - A
02 - D
06 - E
10 - B
14 - D
18 - E
22 - A
26 - C
03 - C
07 - B
11 - A
15 - D
19 - D
23 - D
27 - D
04 - B
08 - A
12 - C
16 - E
20 - B
24 - C
28 - B

O TEMPO RELIGIOSO

Na Europa Medieval, o domínio da Igreja estendia-se também ao controle do tempo. O ano era orientado segundo os principais atos do drama de Jesus (Natal, Quaresma, Páscoa) e pelos dias santos. O dia também tinha suas subdivisões baseadas na vida de Cristo. Eram as horas litúrgicas, durante as quais deveriam ser realizadas rezas e entoados cantos sagrados. A marcação das horas era dada pelo repique dos sinos, que convocava para os ofícios religiosos e reforçava o principal objetivo dos homens medievais: a salvação da alma. Para eles, cada uma das horas envolvia um rico simbolismo e um ritual litúrgico repetido diariamente nas igrejas e mosteiros. A lembrança do auxílio divino num mundo hostil trazia segurança às comunidades cristãs.

   A partir do controle do tempo, a Igreja definia ações e comportamentos. Nos períodos considerados mais sagrados, como a Quaresma, aos nobres eram proibidos qualquer tipo de luta contra cristãos, sob ameaça de excomunhão. Era a chamada “trégua de Deus” que procurava, assim, restringir as mortes e pilhagens provocadas pela ação guerreira da nobreza e submetê-la ao clero.

Por volta do século XI em diante, com as transformações estruturais verificadas no interior da ordem feudal – o chamado Renascimento Comercia e Urbano – a maneira de lidar com o tempo transformou-se. A necessidade de controlar a produção e as trocas comerciais tornou necessária a medição exata desse tempo. O relógio mecânico assume cada vez mais o badalar dos sinos para medir as vinte e quatro horas do dia.



Reproduzo aqui, uma questão de vestibular:

UNESP Julho 08  

“As horas canônicas eram anunciadas pelo toque dos sinos, que mandavam à distância o som que funcionava como voz da eternidade, marcando o tempo de todas as pessoas. Tempo de repouso e tempo de trabalho; tempo de oração e tempo de festa; tempo de vida e tempo de morte”.   (Paulo Miceli, O feudalismo.)

“O operário transforma-se, por sua vez, num especialista em “olhar o relógio”, preocupado apenas em saber quando poderá escapar para gozar as suas escassas e monótonas formas de lazer que a sociedade industrial lhe proporciona”.  (George Woodcock, Os grandes escritos anarquistas.)

Nos dois momentos históricos descritos, considerando o cotidiano do homem, compare a percepção e o controle do tempo.



   Outra questão envolve as constantes festas religiosas como forma de reforço à fé e à religiosidade no período. Como a mentalidade pagã ainda impregnava o inconsciente coletivo, a Igreja se apropriou de antigas festas do paganismo e transformou-as em celebrações cristãs. Assim, apesar das perseguições oficiais da Igreja Católica às velhas tradições, o Ocidente Medieval europeu preservou muitas reminiscências dos velhos ritos bárbaros e romanos na mentalidade, nas festas e nos hábitos cotidianos da população. Aqui vai outra questão da Unesp, essa com um certo problema de formulação:



UNESP 11

 [Na Idade Média] Homens e mulheres gostavam muito de festas. Isso vinha, geralmente, tanto das velhas tradições pagãs (...), quanto da liturgia cristã.   (Jacques Le Goff. A Idade Média explicada aos meus filhos, 2007.)

Sobre essas festas medievais, podemos dizer que

a) muitos relatos do cotidiano medieval indicam que havia um confronto entre as festas de origem pagã e as criadas pelo cristianismo.

b) os torneios eram as principais festas e rompiam as distinções sociais entre senhores e servos que, montados em cavalos, se divertiam juntos.

c) a Igreja Católica apoiava todo tipo de comemoração popular, mesmo quando se tratava do culto a alguma divindade pagã.

d) as festas rurais representavam sempre as relações sociais presentes no campo, com a encenação do ritual de sagração de cavaleiros.

e) religiosos e nobres preferiam as festas privadas e pagãs, recusando-se a participar dos grandes eventos públicos cristãos.

Resolução A. Alternativa escolhida por eliminação, pois o enunciado sugere muito mais uma convergência das festas pagãs e cristãs, unidas pelo gosto popular, do que um “confronto” entre elas. O que ocorreu – embora o texto não o explique – foi a condenação da Igreja a práticas de origem reconhecidamente pagã, como o Carnaval.