terça-feira, 22 de maio de 2012

O COMEÇO DA COLONIZAÇÃO DA AUSTRÁLIA


O reconhecimento da Independência dos Estados Unidos pela Inglaterra em 1783, produziu reflexos imediatos na Austrália. Por mais de cem anos, os ingleses haviam deportado para a América do Norte um grande número de pessoas condenadas a sete anos ou mais de prisão. Com a independência norte-americana e o consequente fim das deportações, as cadeias inglesas começaram a ficar lotadas. Para resolver o problema, o governo britânico decidiu enviar seus condenados para a Austrália. O primeiro navio com prisioneiros chegou ali em 1788. Levava à bordo 736 condenados, que tinham de 9 a 82 anos de idade. A Inglaterra iniciava, assim, a colonização da Austrália.

(In: Gislaine e Reinaldo. História. São Paulo, Ed. Ática, 2008. P. 251)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A ÁFRICA ANTES E DEPOIS DO SÉCULO XV

O continente africano caracterizava-se por ser habitado por povos com características bem diversas em relação ao europeu renascentista. Mas, conforme as relações entre esses povos se intensificaram , a partir do século XV, o que se viu, foi a ganância por poder e riquezas verificadas de ambos os lados.

Enquanto as feitorias atendiam à política mercantilista, como fornecedoras de riquezas como o ouro, o marfim e “gente” (escravos), os reis africanos também passaram a se interessar por mercadorias europeias, principalmente armas de fogo, o que levou à permissão da instalação das feitorias.

A escravidão já era praticada na África, ainda que o número de pessoas escravizadas fosse pequeno e mão de obra voltada para a produção agrícola e trabalhos domésticos. Entre os séculos IX e XV, os reinos de Gana, Mali e Songhai exerceram uma dominação sobre seus vizinhos, o que levou a um aumento no número de homens escravizados.

A partir do século XV, os europeus introduziram uma nova forma de escravidão. Os indivíduos capturados eram depois comprados por mercadores africanos (corretores), que os conduziam para o litoral ocidental e ali os vendiam para os líderes dos reinos da região, que por sua vez os vendiam para os europeus. Agora esses indivíduos escravizados tornavam-se mera mercadoria. Os corretores de escravos e outras mercadorias, para negociarem com os líderes dos povos do interior, ofereciam mercadorias europeias.

Os grandes mercadores europeus se instalavam no continente mediante um contrato com os reis europeus, recebendo o direito de exploração exclusiva de determinada região. Em troca deveriam garantir o controle militar e comercial dessa região. Estes obtinham lucros fabulosos na venda ou troca de mercadorias europeias por escravos e outras mercadorias.

Na costa ocidental africana, onde estavam instaladas as mais importantes feitorias, os reis passaram a lutar pela hegemonia da região, a partir do século XVI. Nesse período, destacam-se, sucessivamente, a hegemonia do reino de Oyo, a de Daomé e a de Achanti. A luta pela hegemonia dependia das armas de fogo, que só eram obtidas com a troca de escravos e outras mercadorias, fazendo com que esses reinos caíssem num círculo vicioso que os tornava dependentes dos europeus. No entanto, foram eles que entre os africanos se tornaram os maiores beneficiários de todo esse comércio. Em suas cortes, verificavam-se costumes e elementos do mundo europeu, como o uso de vestimentas, joias e móveis adquiridas junto aos traficantes europeus, aumentando o luxo e a ostentação.

GABARITO BRASIL COLÔNIA - FORMAÇÃO SOCIAL

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

GABARITO BRASIL FORMAÇÃO ECONÔMICA


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GABARITOS ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO


GABARITO ABSOLUTISMO



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GABARITO REVOLUÇÕES INGLESAS

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GABARITO MERCANTILISMO



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quinta-feira, 3 de maio de 2012

A FABRICAÇÃO DO REI



“Dizia Montesquieu que ‘o esplendor que envolve o rei é parte capital de sua própria pujança’. Mais do que um elogio, a consideração sintetiza particularidades da monarquia, ou mesmo, a dimensão simbólica presente em qualquer tipo de poder público e político. Com efeito, se é só a realeza que introduz o ritual em meio à sua lógica formal e no corpo da lei, pode-se dizer, porém, que não há sistema político que abra mão do aparato cênico, que se conforma tal qual um teatro; uma grande representação.”

“(Os monarcas) foram os inventores do marketing político e nesse sentido fizeram escola (...). A propaganda surge como meio de assegurar a submissão ou o assentimento a um poder. (...) Na verdade, esculpida de maneira cuidadosa, a figura do rei corresponde aos quesitos estéticos necessários à construção da ‘coisa pública’. Saltos altos para garantir um olhar acima dos demais, perucas logo ao levantar, vestes magníficas mesmo nos locais da intimidade; enfim, trata-se de projetar a imagem de um homem público, caracterizado pela ausência de espaços privados de convivência. Tal qual um evento multimídia, o rei estará presente em todos os lugares, será cantado em verso e prosa, retratado nos afrescos e alegorias, recriado como um Deus nas estátuas e tapeçarias.”

“Exemplo radical do exercício e da manipulação simbólica do poder, a realeza evidencia, com sua etiqueta, a importância do ritual na construção da imagem pública. A monarquia é, nesse sentido, um bom pretexto para a discussão dos vínculos entre política e manipulação do imaginário simbólico, ou mesmo para a verificação de como política se faz com a lógica da ‘razão prática’, mas também, com a força de persuasão da "razão simbólica.”



Lilia K. Moritz Schwarcz. A fabricação do rei. A construção da imagem pública de Luis XIV. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1994, 254 pp. Antropologia, São Paulo: FFLCH/USP, v. 43, n. 1, p. 257-61, 2000.

GABARITOS RENASCIMENTO E REFORMA


GABARITO RENASCIMENTO

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12 - A
14 - VVVFF



GABARITO REFORMA PROTESTANTE E CONTRA REFORMA

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16 - A
20 - C

GABARITO PERÍODO PRÉ-COLONIAL E FORMAÇÃO POLÍTICA


GABARITO PERÍODO PRÉ-COLONIAL

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GABARITO FORMAÇÃO POLÍTICA

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