quarta-feira, 26 de outubro de 2011

EXERCÍCIOS IDADE MÉDIA

IDADE MÉDIA

01)(PUCRS 03) Dentre os Reinos Bárbaros, surgidos após as invasões germânicas e o fim do Império Romano, o Reino Franco foi o mais importante, porque
a) os Reis Francos se converteram ao Cristianismo e defenderam o Ocidente contra o avanço dos muçulmanos.
b) promoveu o desenvolvimento das atividades comerciais entre o Ocidente e o Oriente, através das Cruzadas.
c) nesse período a Sociedade Feudal atingiu sua conformação clássica e o apogeu econômico e cultural.
d) houve uma centralização do poder e viveu-se um período de paz externa e interna, o que permitiu controlar o poder dos nobres sobre os servos.
e) os Reis Francos conseguiram realizar uma síntese entre a cultura romana e a oriental, que serviria de inspiração ao Renascimento Cultural do século XIV.

02)(UFTM Julho 07) A formação do sistema feudal, dominante principalmente nos territórios do Império Carolíngio, durante a Idade Média, esteve ligada
a) à integração de instituições romanas e germânicas, tais como o colonato e o Comitatus.
b) ao fim da importância das leis baseadas nos costumes e aos ataques vikings.
c) às constantes invasões dos bárbaros germânicos, que levaram à queda do Império Bizantino.
d) à decadência do escravismo romano e ao gradativo processo de êxodo rural.
e) ao fortalecimento do poder real, devido à distribuição de benefícios aos guerreiros fiéis.

03)(PUC 01) A Idade Média Ocidental:
a) conheceu, até o século X, intensa atividade comercial e urbana, que foi substituída posteriormente pelo predomínio do campo e da produção agrícola de subsistência, realizada nos arredores das cidades.
b) apresentou, nas várias regiões, forte unidade política, herdada do Império Romano, até o século VIII, ocorrendo, posteriormente, crescente fragmentação até o século XVI.
c) teve, no início, um período de pouca hierarquia social, com privilégio apenas para os setores eclesiásticos, e gradativa ampliação do poder camponês a partir do século XI.
d) foi um período de absorções, negações e adequações entre a cultura clerical e a laica, havendo claro predomínio da primeira até o século XII e gradativo crescimento da postura laico-humanista a partir de então.
e) representou, nos primeiros séculos, a persistência do politeísmo herdado da tradição greco-romana e, após o século XI, a vitória rápida do protestantismo contra o catolicismo.
04)(FGV 10) “(…) Deus tinha distribuído tarefas específicas a cada homem; uns deviam orar pela salvação de todos, outros deviam lutar para proteger o povo; cabia aos membros do terceiro estado, de longe o mais numeroso, alimentar, com seu trabalho, os homens de religião e da guerra. Este padrão, que rapidamente marcou a consciência coletiva, apresentava uma forma simples e em conformidade com o plano divino e assim sancionava a desigualdade social e todas as formas de exploração econômica (…)”.     (Georges Duby, As três ordens ou o imaginário do feudalismo apud Patrícia Ramos Braick e Myrian Becho Mota, História: das cavernas ao Terceiro Milênio)
A partir do texto, é correto concluir que
a) a Igreja não reconhecia importância nas atividades que estivessem desligadas da religião, assim a condição de não nobre revelava um sujeito vítima do castigo divino.
b) a rigidez da estrutura da sociedade feudal não foi regra durante a Idade Média, pois a partir do século X, estabeleceu-se uma dinâmica sociedade de classes.
c) as posições sociais menos importantes derivavam menos da vontade divina e mais da ausência de empenho dos homens, segundo a teologia cristã medieval.
d) a sociedade feudal estruturava-se de forma rígida, determinada pelo nascimento e com pequenas possibilidades de movimentação entre as camadas sociais.
e) a suposta imobilidade da sociedade medieval tem fundamento nas teses teológicas de santo Agostinho, que defendiam a supremacia da razão em detrimento da fé.

05)(PUC 09)“Que Deus te dê coragem e ousadia,/ Força, vigor e grande bravura/ E grande vitória sobre os Infiéis.”  (Citado por Georges Duby. A Europa na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 13)
Os três versos são do século XII e reproduzem a fala de um rei na sagração de um cavaleiro. Eles sugerem
a) o caráter religioso predominante nas relações de servidão, que uniam os nobres medievais e asseguravam a mão-de-obra nos feudos.
b) a ausência de centralização política na Alta Idade Media, quando todos podiam, por decisão real, ser sagrados nobres e cavaleiros.
c) o reconhecimento do poder de Deus como supremo e a crença de que a coragem dependia apenas da ação e da capacidade humanas.
d) a hierarquia nas relações de vassalagem e o significado político e religioso, para os nobres, das ações militares contra os muçulmanos.
e) o juramento que todos os nobres deviam fazer diante do rei e do Papa e a exigência de valentia e força para participação nos torneios.

06)(UFJF 09) Sobre o contexto de consolidação do poder da Igreja na Idade Média, leia as afirmativas abaixo e, em seguida, marque a opção CORRETA.
I - O cristianismo e todas as suas instituições podem ser considerados elementos unificadores do mundo europeu após a crise do Império Romano e as invasões bárbaras. Nessa longa trajetória, a Igreja de Roma assume o seu papel de liderança religiosa, através do combate às heresias.
II - Desde os primeiros tempos do período medieval, a união entre as Igrejas Ocidental e Bizantina representava o símbolo da unidade da cristandade. Os papas procuravam favorecer o Império Bizantino e consolidar a Igreja Ortodoxa, visando a aumentar a influência da Igreja romana no universo cristão ocidental.
III - Havia grupos considerados heréticos, como os valdenses e os cátaros, que criticavam a hierarquia católica e não reconheciam a autoridade papal. Havia também outros movimentos que foram incorporados pela Igreja Católica e que levaram à formação de ordens religiosas, como franciscanos e dominicanos.
a) Todas estão corretas.    c) Apenas a I e a II estão corretas.
b) Todas estão incorretas.  d) Apenas a I e a III estão corretas.    e) Apenas a II e a III estão corretas.

07)(FGV 09) “(...) constituíram-se na Idade Média dois poderes que se colocavam acima da autoridade dos reis e dos senhores e, por isso, eram denominados poderes universais: o papado (poder espiritual ou religioso) e o império (poder temporal ou político). A relação entre esses dois poderes foi sempre problemática (...)”.   (Luiz Koshiba, História – origens, estruturas e processos). Pode ser apontado(a) como um exemplo dessa relação problemática:
a) a promulgação do Edito de Milão, em 313, que reconheceu o poder espiritual do papa e estabeleceu o cristianismo como a religião oficial do Império Romano, condição revogada pelo imperador Décio, no fim do século IV.
b) o conflito conhecido como a Querela das Investiduras, de 1076, que opôs o papa Gregório VII ao imperador Henrique IV, do Sacro Império, e só foi superado em 1122, com a Concordata de Worms.
c) a determinação do imperador Teodósio I, a partir de 391, em proibir todas as práticas não pagãs, que gerou uma forte perseguição aos cristãos e o poder religioso voltou para a mão do imperador romano.
d) o incentivo dos reinos cristãos, principalmente do Império Carolíngio, em construir mosteiros longes das cidades, o que efetivou a separação entre o poder temporal dos reis e o poder espiritual dos monges e do clero em geral.
e) o apoio decisivo do imperador Constantino à heresia ariana, construída pelos bispos do Oriente, no Concílio de Nicéia (325), que defendia a concepção de que o poder temporal caberia apenas ao soberano romano, mas com o beneplácito do papa.

08)(PUC 02) Entre os anos de 1315 e 1317, chuvas extremamente fortes e constantes atingiram, de forma inesperada, parte significativa da Europa, ao norte dos Alpes.Pode-se relacionar esse episódio à
a) série de transformações climáticas enfrentadas pela Europa desde o século VIII, que derivaram do uso intenso de materiais poluentes nas fábricas nas guerras.
b) devastação florestal ocorrida na busca de mais terras cultiváveis para abastecer a população que, em virtude de inovações tecnológicas e do controle temporário das pestes, crescia rapidamente.
c) escassez de recursos de controle de pluviosidade pelos feudos, desestruturados após a revolta dos servos, que se transferiram para as cidades e fizeram ressurgir o comércio entre as várias partes da Europa.
d) religiosidade dos povos locais que conseguiram com sua fé, obter as chuvas necessárias para o sucesso da produção agrícola e o decorrente aumento na produção de alimentos.
e) inexistência de alternativas de irrigação de áreas agriculturáveis, o que forçava os senhores de terras a recorrer exclusivamente às chuvas para manter suas plantações vivas.

08)(PUCRS Julho 03) Responder à questão com base nas afirmativas abaixo, sobre as Cruzadas na Baixa Idade Média.
I. Vários setores da sociedade européia tinham interesses nas Cruzadas: a Igreja, o Império Bizantino, os nobres sem terra e as cidades comerciais italianas.
II. As cruzadas fracassaram como empreendimento religioso-militar, inclusive porque terminaram interrompendo o rico comércio europeu com o Oriente Médio.
III. Uma nova classe social surgiu, ligada à atividade comercial, e o poder dos nobres começou gradualmente a declinar.
IV. Foi a partir da renovação do poder da Igreja, com o movimento das Cruzadas, que se construíram as grandes catedrais românicas na Europa Ocidental.
Pela análise das alternativas, conclui-se que somente estão corretas
a) I e II.       b) I e III.     c) I, II e III.     d) II e IV.      e) III e IV.

10)(FGV 08) “(...) as cruzadas não foram as responsáveis pelas grandes transformações econômicas, mas produtos delas. Contudo, elas não deixaram de contribuir para os avanços daquelas transformações. (...) O intenso comércio praticado pelas cidades italianas, Gênova e Veneza, cresceu bastante com a abertura dos mercados orientais, para o que as cruzadas desempenharam papel decisivo (...)”.           (Hilário Franco Júnior, As cruzadas)
Além da decorrência apresentada, pode-se atribuir a essas expedições
a) o desaparecimento das ordens mendicantes – especialmente franciscanos e dominicanos –, assim como a superação das heresias católicas.
b) o fortalecimento nas relações de vassalagem em toda a Europa Ocidental e um forte retraimento do poder econômico da burguesia comercial.
c) a estagnação das atividades comerciais entre algumas cidades comerciais do mar do Norte – como Bruges e Gand – e as cidades do litoral oeste da África.
d) a radicalização no processo de fragmentação políticoterritorial da Europa, com a importante ampliação do poder econômico da nobreza togada.
e) a relação entre os cruzados com bizantinos e muçulmanos, permitindo que a Europa voltasse a ter contato com algumas obras de filosofia greco-romana.

11)(FUVEST 97) Do ponto de vista cultural, na passagem da Antiguidade para a Idade Média, é correto afirmar que o patrimônio greco-romano.
a)       Só não sofreu perda maior devido à ação esclarecida de muitos chefes bárbaros.
b)      Perdeu-se quase completamente porque, dado o seu caráter pagão, foi rejeitado pela Igreja.
c)       Foi rejeitado pelos bárbaros em razão do caráter cristão com que foi revestido pela Igreja.
d)      Não desapareceu com a antigüidade porque a Igreja serviu de conduto para sua sobrevivência.
e)       Escapou do desaparecimento graças à preservação fortuita de textos antigos.

12)(FGV 03) A respeito das cidades medievais, é correto afirmar:
a) As cidades da Idade Média Central (séculos XI – XIII), constituídas no interior do sistema feudal, desvencilharam-se das atividades agrícolas e significaram uma completa ruptura com relação ao cenário rural dominante.
b) Encravadas no mundo rural, as cidades da Idade Média Central (séculos XI – XIII) representaram uma profunda alteração com relação às cidades da Antiguidade clássica na medida em que passaram a constituir principalmente centros econômicos, onde, além do comércio, desenvolveram a especialização de funções e a divisão social do trabalho.
c) As cidades da Idade Média Central (séculos XI – XIII) estabeleceram-se a partir dos modelos da Antiguidade Oriental, recriando, em novas condições históricas, as instituições políticas características do mundo helenístico.
d) O desenvolvimento e a proliferação das cidades da Idade Média Central (séculos XI – XIII) ocorreu num contexto de retração econômica decorrente, entre outros fatores, da diminuição das áreas cultivadas, da queda acentuada do volume de mão-de-obra e da estagnação das técnicas agrícolas.
e) A expansão urbana da Idade Média Central (séculos XI-XIII) foi decisiva para o desenvolvimento de uma nova sensibilidade religiosa, na qual o modelo da Jerusalém Celestial esteve presente e estimulou o aparecimento de grupos religiosos essencialmente urbanos, como os cluniacenses e os cistercienses.

13)(FGV 09) “Caro, o pão faltava nas mesas dos pobres. Na Inglaterra, após mais de cem anos de estabilidade, seu valor quintuplicou em 1315. Na França, aumentou 25 vezes em 1313 e multiplicou-se por 21 em 1316. A carestia disseminou-se por toda a Europa e perdurou por décadas. (...) Faltava comida não por ausência de braços ou de terras. (...) Afinal, se os camponeses — esteio do crescimento demográfico verificado desde o ano 1000 — não conseguiam produzir mais, era porque já haviam cultivado toda a terra a que tinham acesso legal. Já os senhores não faziam pura e simplesmente porque não queriam. Moeda sonante não era exatamente a base de seu poder e glória”.   (Manolo Florentino, Os sem-marmita, Folha de S.Paulo, 07/09/2008)
O texto traz alguns elementos da chamada crise do século XIV, sobre a qual é correto afirmar que:
a) resultou da discrepância entre o aumento da produtividade nos domínios senhoriais desde o século XI e o recuo da produção urbana de manufaturas.
b) foi decorrência direta da peste negra, que assolou o norte da Europa durante todo o século XIV, e fez com que os salários fossem fixados em níveis muito baixos.
c) resultou do recrudescimento das obrigações feudais, que gerou a concentração da produção de trigo e cevada nas mãos de poucos senhores feudais da França.
d) foi deflagrada, após as inúmeras revoltas operárias, no campo e na cidade, que quebraram com a longa estabilidade do mundo feudal europeu.
e) teve ligação com as estruturas feudais que impediam que a produção crescesse no mesmo ritmo do crescimento da população em certas regiões da Europa.

14)(FUVEST 97) Os movimentos fundamentalistas, que tudo querem subordinar à lei islâmica (Shara), são hoje muito ativos em vários países da África, do Oriente Médio e da Ásia. Eles tiveram sua origem histórica.
a)       No desenvolvimento do islamismo durante a Antiguidade, na Península Arábica.
b)      Na expansão da civilização árabe, durante a Idade Média, tanto a Ocidente quanto a Oriente.
c)       Na derrocada do socialismo, depois do fim da União Soviética, no início dos anos noventa.
d)      No estabelecimento do Império turco-otamano, com base em Istambul, durante a Idade Moderna.
e)       Na ocupação do mundo árabe pelos europeus, entre a segunda metade do século XIX e primeira do XX.

15)(UNESP 2000) As invasões e dominação de vastas regiões pelos árabes na Península Ibérica provocaram transformações importantes para portugueses e espanhóis, que os diferenciaram do restante da Europa medieval. As influências dos árabes, na região, relacionaram-se a:
a) acordos comerciais entre cristãos e mouros, a fim de favorecer a utilização das rotas de navegação marítima em torno dos continentes africano e asiático, para obter produtos e especiarias.
b) conflitos entre cristãos e muçulmanos, que facilitaram a centralização da monarquia da Espanha e Portugal, sem necessitar do apoio da burguesia para efetivar as grandes navegações oceânicas.
c) difusão das idéias que ocasionaram a criação da Companhia de Jesus, responsável pela catequese nas terras americanas e africanas conquistadas através das grandes navegações.
d) acordos entre cristão e muçulmanos, para facilitar a disseminação das idéias e ciências romanas, fundamentais náuticas.
e) contribuições para a cultura científica, possibilitando ampliação de conhecimentos, principalmente na matemática e astronomia, que permitiram criações de técnicas marítimas para o desenvolvimento das navegações oceânicas.

16)(UNESP Julho 09) “Num momento em que o Império Romano do Ocidente havia desmoronado e os Impérios Bizantino e Persa se esfacelavam, os árabes expandiram consideravelmente seus domínios. Em menos de 100 anos o Islã era a religião de toda a costa sul e leste do Mediterrâneo, além de ter se espalhado para a Pérsia, até o vale do Indo, e para a Península Ibérica”.  (Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo, História para o Ensino Médio)
No contexto de tantas conquistas, a civilização árabe
a) sintetizou criativamente as tradições culturais árabe, bizantina, persa, indiana e grega.
b) rejeitou as contribuições culturais originadas de povos que professassem outras crenças.
c) submeteu pelas armas os povos conquistados e impôs o deslocamento forçado das populações escravizadas.
d) perseguiu implacavelmente os judeus, levando à sua dispersão pelos territórios da Europa do leste.
e) desprezou os ofícios ligados às artes, às ciências e à filosofia relegados aos povos conquistados.

17)(UFV 05) O Império Bizantino se originou do Império Romano do Oriente, reunindo diferentes povos: gregos, egípcios, eslavos, semitas e asiáticos. Em razão disso, foi preciso criar um eficiente sistema político e administrativo para dar força e coesão àquele mosaico de povos e culturas. Sobre o Império Bizantino é INCORRETO afirmar que:
a) a religião fornecia a fundamentação do poder imperial, mas absorvia grande parte dos recursos econômicos, originando várias crises.
b) a intolerância religiosa não deixava espaço de autonomia para que os indivíduos escolhessem seus próprios caminhos para a salvação.
c) a estrutura eclesiástica era extensa e muito influente, provocando intensa espiritualidade popular e várias controvérsias teológicas.
d) a fusão entre poder temporal e poder espiritual permitia que o Imperador indicasse laicos para postos na hierarquia eclesiástica.
e) a importância política do Imperador impediu que o Patriarcado se desenvolvesse independentemente, tal como o Papado do Ocidente.

18)(FUVEST 98) Durante muito tempo desconhecidos na Europa medieval, os textos de Aristóteles se difundiram a partir do século XII. Suas obras chegaram ao ocidente europeu por intermédio:
a) De manuscritos gregos, preservados na biblioteca do Vaticano e, durante longo tempo, mantidos em segredo pela Igreja.
b) Dos monges beneditinos da Europa continental, que preservaram a cultura clássica em seus mosteiros.
c) De sacerdotes bizantinos, que freqüentavam as cortes reais da Europa e as grandes cidades do Ocidente.
d) Dos centros de cultura muçulmanos, sobretudo da península ibérica, cujos manuscritos em árabe, foram traduzidos para o latim.
e) Dos venezianos e cavaleiros de França, que atacaram Constantinopla em 1204 e de lá trouxeram os manuscritos originais.

19)(UNIMONTES 09) A nova concepção tomista, a do livre-arbítrio, considerava que o homem poderia colaborar com Deus no empenho de conseguir a salvação, cabendo-lhe escolher o bem, fazer boas obras, afastando-se do mal. Na teologia tomista a classe sacerdotal adquiriu grande importância na definição do certo e do errado em todas as atividades do homem, possibilitando a este precaver-se do pecado e encontrar o bom caminho da salvação.  (VICENTINO, Cláudio. História Geral. São Paulo: Scipione, 1997, p. 197)
A teologia tomista
a) foi a base fundamental da reforma protestante liderada por João Calvino, no século XVI.
b) era compatível com as muitas funções desempenhadas pela Igreja Católica na Idade Média.
c) era notável pela flexibilidade, sendo o fundamento tanto dos católicos anti-reformistas quanto dos burgueses calvinistas.
d) foi decisiva na construção do argumento de que a prosperidade material era sinal da eleição do homem por parte de Deus.

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