quinta-feira, 3 de novembro de 2011

EXERCÍCIOS ABSOLUTISMO, MERCANTILISMO E ILUMINISMO


Fiquem atentos para a questão da origem do poder absoluto dos reis. Lembrem-se que uma das considerações segundo Perry Anderson é que ele era um poder "feudal recolocado e reforçado".
Quanto ao mercantilismo, o mais importante está na questão da mentalidade dos países que o adotaram, o que levou à condutas diferentes quanto a acumulação de metais.
Em Iluminismo, procurem recoradar as diferenças e semelhanças com o Renascimento, não se esquecendo que o contexto histórico já é outro.

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO

01)(MACKENZIE 11) “Na França de Luís XIV, o Estado dinástico atingiu maturidade e começou a evidenciar algumas de suas características clássicas: burocracia centralizada; proteção real para impor fidelidade; sistema de tributação universal, mas aplicado de maneira injusta; supressão da oposição política pelo uso do protecionismo ou, se necessário, da força e cultivo das artes e ciências como meio de aumentar o poderio e prestígios nacionais. Essas políticas permitiram à monarquia francesa alcançar estabilidade política, implantar um sistema uniforme de leis e canalizar a riqueza e os recursos nacionais a serviço do Estado como um todo”.   (M. Perry, Civilização Ocidental)
O texto apresenta características importantes a respeito do Antigo Regime (XV-XVIII). Dessa forma, é correto afirmar que tal período foi marcado pela tríade
a) Iluminismo-mercantilismo-sociedade estamental.
b) Absolutismo-liberalismo-sociedade estamental.
c) Absolutismo-mercantilismo-sociedade estamental.
d) Iluminismo-mercantilismo-sociedade sectária.
e) Absolutismo-capitalismo monopolista-sociedade estamental.EZ
MBRO
02)(UNESP 04) A respeito da formação das Monarquias Nacionais européias na passagem da Idade Média para a época Moderna, é correto afirmar que
a) o poder político dos monarcas firmou-se graças ao apoio da nobreza, ameaçada pela força crescente da burguesia.
b) a expansão muçulmana e o domínio do Mar Mediterrâneo pelos árabes favoreceram a centralização.
c) uma das limitações mais sérias dos soberanos era a proibição de organizarem exércitos profissionais.
d) o poder real firmou-se contra a influência do Papa e o ideal de unidade cristã, dominante no período medieval.
e) a ação efetiva dos monarcas dependia da concordância dos principais suseranos do reino.

03)(UFJS 05) O Absolutismo Real surgiu na Europa em meio à transição da sociedade feudal para a ordem capitalista, a partir do século XV. Sobre o Absolutismo, pode-se afirmar que:
a) acarretou a perda completa do poder da nobreza, agora destituída dos privilégios que detinha, diante de outros grupos.
b) em sua versão francesa, revelou-se mais permeável à representação política, dada a grande importância do Parlamento, especialmente sob Luis XIV;
c) o estabelecimento de impostos regulares, para financiar o exército e a administração reais, colabora para a efetivação deste absolutismo.
d) enfraqueceu-se a autoridade da Igreja com a afirmação do poder real, tal como se verifica em Portugal e Espanha, onde se promoveu uma rígida separação entre Igreja e Estado, na administração civil;
e) a burguesia tornou-se a classe politicamente dirigente, instituindo-se, desta forma, uma ordem econômica baseada no livre mercado.

04)(IBEMEC junho 05) "O Príncipe" de Maquiavel tornou-se um dos livros mais famosos e controvertidos do mundo. Clássico da política, a obra também é fruto da observação de Maquiavel sobre a Itália e a Europa de seu tempo. Sobre o contexto histórico da Itália e Europa no qual foi escrito "O Príncipe", podemos dizer que:
a) A Itália enfrentava um processo de reunificação que terminaria com a ascensão do rei Vitório Emanuel, enquanto as principais monarquias européias enfrentavam o avanço de Napoleão Bonaparte.
b) A Itália e os principais países europeus, como França e Espanha, enfrentavam um processo de unificação que resultaria em monarquias governadas sob o regime do despotismo esclarecido.
c) A Itália estava dividida em pequenos principados, governados por regimes absolutistas. Enquanto Espanha e Inglaterra eram governadas por monarquias parlamentares, a França enfrentava uma revolução que pôs fim à monarquia.
d) A Itália era composta de pequenos principados e repúblicas em que vigoravam diferentes regimes políticos, enquanto a Espanha e França enfrentavam um processo de unificação que resultaria no século XVIII em monarquias centralizadas.
e) Enquanto a Itália constituía-se em um mosaico de estados, submetidos aos mais diversos regimes políticos, algumas nações, como a Espanha, eram estados unificados governados por monarquias absolutistas.

05)(UNIFESP 09) O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a conseqüência necessária (conforme se mostrou) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza”.  (Thomas Hobbes (1588-1679). Leviatã. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)
“O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades (...). O príncipe não deve se desviar do bem, mas deve estar sempre pronto a fazer o mal, se necessário.  (Nicolau Maquiavel (1469-1527). O Príncipe”. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1986.)
Os dois fragmentos ilustram visões diferentes do Estado moderno. É possível afirmar que
a) ambos defendem o absolutismo, mas Hobbes vê o Estado como uma forma de proteger os homens de sua própria periculosidade, e Maquiavel se preocupa em orientar o governante sobre a forma adequada de usar seu poder.
b) Hobbes defende o absolutismo, por tomá-lo como a melhor forma de assegurar a paz, e Maquiavel o recusa, por não aceitar que um governante deva se comportar apenas para realizar o bem da sociedade.
c) ambos rejeitam o absolutismo, por considerarem que ele impede o bem público e a democracia, valores que jamais podem ser sacrificados e que fundamentam a vida em sociedade.
d) Maquiavel defende o absolutismo, por acreditar que os fins positivos das ações dos governantes justificam seus meios violentos, e Hobbes o recusa, por acreditar que o Estado impede os homens de viverem de maneira harmoniosa.
e) ambos defendem o absolutismo, mas Maquiavel acredita que o poder deve se concentrar nas mãos de uma só pessoa, e Hobbes insiste na necessidade da sociedade participar diretamente das decisões do soberano.

06)(UEL 99) Sobre o absolutismo monárquico desenvolvido na França no Século XVI é correto dizer que:
a) conseguiu que o povo, através do voto garantisse a concentração de todo o poder nas mãos do rei.
b) constituiu-se a partir dos senhores feudais, que haviam sempre jurado fidelidade ao rei.
c) recebeu da Igreja Católica uma veemente oposição.
d) dependeu basicamente da convergência parcial dos objetivos da realeza com os interesses da burguesia.
e) impediu o desenvolvimento comercial dos países onde os reis tinham poderes ilimitados.

07)(FGV 96) Acerca do Absolutismo na Inglaterra, NÃO é possível afirmar que:
a) fortaleceu-se com a criação da Igreja Anglicana
b) foi iniciado por Henrique VIII, da dinastia Tudor, e consolidado no longo reinado de sua filha Elizabeth I.
c) a política mercantilista intervencionista foi fundamental para a sua solidificação
d) foi consequência da Guerra das Duas Rosas, que eliminou milhares de nobres e facilitou a consolidação da monarquia centralizada.
e) o rei reinava mas não governava, a exemplo do que ocorreu durante toda a modernidade.

08)(UNIFESP 05) Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao longo do século XVI, o Parlamento inglês “aprovava ‘pilhas de estatutos’, que controlavam muitos aspectos da vida econômica, da defesa nacional, níveis estáveis de salários e preços, padrões de qualidade dos produtos industriais, apoio aos indigentes e punição aos preguiçosos, e outros desejáveis objetivos sociais”.    (Lawrence Stone, 1972.)
Essas “pilhas de estatutos”, ou leis, revelam a
a) inferioridade da monarquia inglesa sobre as européias no que diz respeito à intervenção do Estado na economia.
b) continuidade existente entre as concepções medievais e as modernas com relação às políticas sociais.
c) prova de que o Parlamento inglês, já nessa época, havia conquistado sua condição de um poder independente.
d) especificidade da monarquia inglesa, a única a se preocupar com o bem-estar e o aumento da população.
e) característica comum às monarquias absolutistas e à qual os historiadores deram o nome de mercantilismo.

09)(FGV 05) “Guerreado por Madri e pela Holanda, posto em quarentena pela Santa Sé, Portugal busca o apoio de Londres, preferindo a aliança com os distantes hereges à associação com os vizinhos católicos. Dando seguimento a vários tratados bilaterais, os portugueses facilitam o acesso dos mercadores e das mercadorias inglesas às zonas sob seu controle na Ásia, África e América.”  (Alencastro, L.F. de, “A economia política dos descobrimentos”, in NOVAES, A. (org.), A descoberta do homem e do mundo, São Paulo, Cia das Letras, 1998, p. 193.)
O trecho do texto de Alencastro refere-se:
a) Ao período inicial da expansão marítima portuguesa, no qual as rivalidades com a Espanha em torno da partilha da América levaram a uma aproximação diplomática entre Portugal e Inglaterra.
b) À época da Restauração, que se seguiu à união dinástica entre as monarquias ibéricas e que obrigou a Coroa portuguesa a enfrentar tropas espanholas na Europa e holandesas na África e na América.
c) À época napoleônica, que acabou por definir o início da aproximação diplomática de Portugal com a Inglaterra, em virtude da articulação franco-espanhola que ameaçava as colônias portuguesas na América.
d) Ao período de Guerras de Religião, durante o qual a monarquia portuguesa, por aproximar-se dos calvinistas ingleses, passou a ser encarada com suspeitas pelo poder pontifício.
e) À época das primeiras viagens portuguesas às Índias, quando muitas expedições foram organizadas em conjunto por Inglaterra e Portugal, o que alijou holandeses e espanhóis das atividades mercantis realizadas na Ásia.

10)(FATEC 04)  O Mercantilismo caracterizou-se por ser um conjunto de medidas adotado pelos Estados Modernos, a fim de obter recursos e riquezas necessários à manutenção de seu poder absoluto. Afirma-se sobre o Mercantilismo:
I. Um dos princípios comuns que orientaram a política mercantilista foi o Metalismo - concepção que identifica a riqueza e o poder de um Estado na quantidade de metais preciosos, por ele acumulados.
II. Todos os produtos que chegavam à colônia ou saíam dela tinham de passar pela Metrópole, concretizando sua sujeição absoluta ao Estado explorador, característica do Protecionismo Alfandegário.
III. A prática mercantilista compreendia estímulo à importação, restrição à exportação, condicionamento do comércio à agricultura, incentivo à uniformização legislativa e alfandegária do Estado.
IV. A forma mais antiga e tradicional do mercantilismo foi o Bulionismo, praticado pelos Países Baixos, onde a indústria da pesca e as refinarias de açúcar garantiam a quase totalidade da exportação.
Deve-se concluir, sobre essas afirmações, que
a) apenas I está correta.                 
b) estão corretas apenas II e III.  
c) estão corretas I, III e IV.d) nenhuma está correta.  
e) todas estão corretas.

11)(PUC RGS 2000) Responder à questão , sobre a prática econômica mercantilista, relacionando a coluna da esquerda com a coluna da direita.
1. França       2. Espanha     3. Inglaterra     4. Províncias Unidas     5. Alemanha
( ) Metalismo: A metrópole buscava conquistar colônias fornecedoras de metais, visto que, para os metalistas, a riqueza nacional era indicada pelo nível de reservas de metal acumulado.
( ) Mercantilismo Industrial: Desenvolveu manufaturas de luxo, para atender ao sofisticado mercado da Espanha, e expandiu suas companhias de comércio e a construção naval.
( ) Mercantilismo Comercial: Tinha como prática comprar barato e vender caro, ganhar no frete, estimular a construção naval e formar companhias de comércio.
( ) Mercantilismo Cameralista: Na falta de um Estado para conduzir a política econômica, as Ligas das cidades mercantis se organizaram para proteger seu comércio marítimo, agindo como intermediárias sobretudo no comércio de cereais da Europa Oriental para o Ocidente.
( ) Mercantilismo Comercial e Industrial: O país ampliou sua indústria naval e assumiu quase todo o tráfico marítimo internacional no século XVI, formando poderosas companhias de comércio e erguendo um centro financeiro.
Associando-se corretamente cada país da coluna da esquerda com a modalidade mercantilista por ele praticada, obtém-se, de cima para baixo, a seqüência
a) 2 - 3 - 4 - 5 - 1 
b) 1 - 4 - 2 - 3 – 5  
c) 2 - 1 - 3 - 5 – 4
d) 2 - 5 - 4 - 3 – 1  
e) 2 - 1 - 5 - 3 – 4

12)(FAAP 01) A Europa dos séculos XVI e XVII é profundamente marcada por transformações na vida e no pensamento dos homens. Essas alterações são, de certa forma, o resultado da acumulação de riquezas, geradas pela expansão da economia capitalista européia, em andamento desde o século XIV. Marque a alternativa falsa:
a) o desenvolvimento do capitalismo comercial e o aparecimento do proletariado urbano (artesãos, remadores,, trabalhadores de estaleiros), da burguesia comercial, o renascimento das cidades, da moeda e o desenvolvimento do comércio são os mais novos personagens do mundo moderno.
b) neste panorama de mudanças, estão incluídos os importantes movimentos culturais e religiosos, como o Renascimento e as Reformas, expressões maiores das modificações no modo de viver e de pensar do homem moderno
c) este “novo” mundo é economicamente dominado pela burguesia comercial e politicamente pelos governos absolutos que, em muitos casos, chegam a reivindicar direitos divinos.
d) ainda nesta fase, disputas econômicas, políticas e religiosas envolveram os Estados europeus em sangrentas lutas, como as guerras religiosas e a grande Guerra dos Trinta Anos.
e) neste contexto marcado por significativas transformações, Karl Marx publica “O Capital”.

ILUMINISMO

01)(MACK julho 05) O Iluminismo serviu como arma teórica para questionar o poder dos reis absolutistas no final do século XVIII. A respeito dessa corrente de pensamento, é correto afirmar que
a) concedeu aos monarcas a autoridade para governar e defender os direitos e as liberdades individuais dos cidadãos, reforçando assim a legalidade do regime.
b) serviu aos interesses da burguesia, desejosa de criar uma nova ordem política para defender, além dos direitos individuais, o livre comércio.
c) todos os seus defensores propunham um regime político pautado na soberania popular e no direito ao sufrágio universal.
d) pressupunha que todos os cidadãos deveriam se submeter a um conjunto de leis, expressas em uma Constituição, com exceção do governante, que atuaria como árbitro supremo.
e) defendia a idéia de que todos os homens têm direito natural à vida, à liberdade, a greves e manifestações trabalhistas.

02)(FATEC 03) O iluminismo surgiu na França, no século XVIII, e se caracterizava por procurar uma explicação racional para todas as coisas. É correto afirmar que
a) a filosofia iluminista preocupou-se com o estudo da natureza, por isso, acreditava-se em Deus e no poder da Igreja para chegar a Ele.
b) seus pensadores eram divididos em dois grupos: os filósofos e os economistas, sendo estes últimos defensores de uma economia totalmente supervisionada pelo Estado.
c) os déspotas esclarecidos, monarcas e ministros europeus adeptos de idéias iluministas, modernizaram seus Estados abandonando o poder absoluto.
d) para corrigir a desigualdade social era preciso modificar a sociedade, dando a todos liberdade de expressão e de culto, além de proteção contra a escravidão, a injustiça, a opressão e as guerras.
e) um de seus maiores pensadores foi Montesquieu, que escreveu o Contrato Social, no qual criticava a Igreja e defendia a liberdade dos homens.

03)(PUC RGS Julho 07) Responder à questão com base nas afirmativas sobre o Iluminismo, uma revolução intelectual que se efetivou na Europa, no século XVIII.
I. As idéias iluministas surgiram como resposta a problemas concretos enfrentados pela burguesia, como, por exemplo, a intervenção do Estado na economia, que impunha limites à expansão dos negócios empreendidos por essa camada social.
II. As bases do pensamento iluminista – o racionalismo, o liberalismo e o desenvolvimento do pensamento científico – foram estabelecidas a partir das idéias de pensadores do século XVII, como René Descartes, John Locke e Isaac Newton.
III. Os iluministas, em suas obras, criticavam os resquícios feudais, como a servidão, assim como o regime absolutista e o mercantilismo, que limitavam o direito à propriedade.
IV. A filosofia iluminista incentivava a influência da Igreja Católica sobre a sociedade, principalmente no âmbito da educação e da cultura, o que resultou no aumento do poder político da Igreja, pela emergência da teoria do direito divino.
Estão corretas apenas
a) I e II.    b) I e IV.    c) III e IV.    d) I, II e III.   e) II, III e IV.

04)(MACKENZIE Junho 11) “O fim último, causa final de desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com a vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a consequência necessária [...] das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis da natureza [...]”.
“Portanto todo homem, pelo ato de [concordar] [...] com outros em formar um corpo político debaixo de um governo, se obriga para com cada um dos membros dessa sociedade a se submeter à determinação da maioria, e a ser governado por ela”.
Pela análise dos excertos, conclui-se que
a) o primeiro se refere às ideias anarquistas, uma vez que rejeita toda e qualquer prática de governo constituído pela burguesia, concebendo-o, como justo, se levar em conta os anseios e as reivindicações trabalhistas do conjunto da sociedade.
b) o segundo refere-se às ideias liberais, uma vez que concebe o governo como um corpo autônomo e dotado de amplos poderes, capaz de suprimir as liberdades individuais em nome da vontade do governante (único capaz de salvaguardar os interesses da sociedade).
c) ambos partem de pressupostos para conceber ideias sobre o governo: o primeiro, absolutista, o entende como um corpo punitivo e autoritário; o segundo, iluminista, o concebe como um corpo formado a partir das decisões e das vontades da maioria.
d) ambos negam práticas coercitivas de poder, uma vez que, iluministas, entendem o governo como uma entidade formada pelas decisões da maioria, sendo suas leis e práticas elaboradas com o intuito de se evitarem conflitos pelo poder entre seus membros.
e) o primeiro, absolutista, entende, por governo, um conjunto de regras e práticas elaboradas pela sociedade; o segundo, iluminista, concebe o governo como órgão fiscalizador, punitivo e autoritário, criado para se evitarem conflitos que levem os homens ao estágio anterior à sociedade.

05)(PUC RJ 99) Assinale a opção em que se encontra corretamente identificado um dos preceitos fundamentais da Fisiocracia:
a) “O ouro e a prata suprem as necessidades de todos os homens”.
b) “Os meios ordinários, portanto, para aumentar nossa riqueza e tesouro são o comércio exterior”.
c) “Que o soberano e a nação jamais se esqueçam de que a terra é a única fonte de riqueza e de que a agricultura é que a multiplica”.
d) “Todo comércio consiste em diminuir os direitos de entrada das mercadorias que servem às manufaturas interiores (...)”
e) “As manufaturas produzirão benefícios em dinheiro, o que é o único fim do comércio e o único meio de aumentar a grandeza e o poderio do Estado”.

06)(UNESP 02) Adam Smith, autor de A Riqueza das Nações (1776), referindo-se à produção e à aquisição de riquezas, observou: “Não é com ouro ou prata, mas com o trabalho que toda a riqueza do mundo foi provida na origem, e seu valor, para aqueles que a possuem e desejam trocá-la por novos produtos, é precisamente igual à quantidade de trabalho que permite alguém adquirir ou dominar.”
Os pontos de vista de Adam Smith opõem-se às concepções
a) mercantilistas, que foram aplicadas pelos diversos estados absolutistas europeus.
b) monetaristas, que acompanharam historicamente as economias globalizadas.
c) socialistas, que criticaram a submissão dos trabalhadores aos donos do capital.
d) industrialistas, que consideraram as máquinas o fator de criação de riquezas.
e) liberais, que minimizaram a importância da mão-de-obra na produção de bens.

07)(FUVEST 97) Sobre o chamado despotismo esclarecido é correto afirmar que
a)       Foi um fenômeno comum a todas as monarquias européias, tendo por características a utilização dos princípios do Iluminismo.
b)      Foram os déspotas esclarecidos os responsáveis pela sustentação e difusão das idéias iluministas elaboradas pelos filósofos da época.
c)       Foi uma tentativa bem intencionada, embora fracassada, das monarquias européias reformarem estruturalmente seus Estados.
d)      Foram os burgueses europeus que convenceram os reis a adotarem o programa de modernização proposto pelos filósofos iluministas.
e)       Foi uma tentativa, mais ou menos bem sucedida, de algumas monarquias reformarem, sem alterá-las, as estruturas vigentes.

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