(FGV 12) Leia o texto: “Após os primeiros contatos particularmente violentos com a África negra, os portugueses viram-se obrigados a mudar de política, diante da firme resistência das populações costeiras. Assim, empenharam-se, principalmente, em ganhar a confiança dos soberanos locais. Os reis de Portugal enviaram numerosas missões diplomáticas a seus homólogos da África ocidental. Assim, entre 1481 e 1495, D. João II de Portugal enviou embaixadas ao rei do Futa, ao koi de Tombuctu e ao mansa do Mali. Duas missões diplomáticas foram enviadas ao Mali, mostrando a importância que o soberano português atribuía a esse país. A primeira partiu pelo Gâmbia, a segunda partiu do forte de Elmina. O mansa que as recebeu, Mahmūd, era filho do mansa Ule (Wule) e neto do mansa Mūsā. (...)”. (Madina Ly-Tall, O declínio do Império do Mali. In Djibril Tamsir (editor), História geral da África, IV: África do século XII ao XVI )
No contexto apresentado, o Império português mudou a sua estratégia política, pois
a) encontrou um povo que desconhecia o uso da moeda na prática comercial.
b) descobriu tribos que não passaram pelas etapas do desenvolvimento histórico, como o feudalismo.
c) reconheceu a presença de um Estado marcado por sólidas estruturas políticas.
d) identificou a tendência africana em refutar todas as influências externas ao continente.
e) percebeu na África, em geral, a produção voltada apenas para as trocas ritualísticas.
Resolução Alternativa C
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